Primeiro a existência, pra só então se formar A absurdez do mundo e toda a persistência A gente é mais livre do que quer imaginar Condenação, angústia e fuga subliminar O inferno nos outros: O que me diz de você? Incumbido do que fez, do que faz e do que vai fazer As coisas são muito mais estranhas do que percebidas Perceba também o desperdício da sua vida Onde a culpa é inteiramente sua Nunca outrem ou circunstâncias O destino ou a posição da Lua Um sentido inerente, nunca houve e não há Do terror e da liberdade, pra um sentido forjar Numa viga virtual é onde vinga a tradição As coisas não precisam estar do jeito que estão A fluidez na natureza da existência Faz do todo a mais estranha experiência Só lhe regem as areias da ampulheta Nunca outrem ou circunstâncias O destino ou a posição dos planetas As coisas são muito mais estranhas do que percebidas Perceba também o desperdício da sua vida Onde a culpa é inteiramente sua Nunca outrem ou circunstâncias O destino ou a posição da Lua