Cidades de papel e pessoas de plástico derretem Sob o relógio Já faz um tempo que ela só se sente viva quando vive Pelo ódio E eles uivam para a Lua toda noite procurando encontrar Algo que pelo menos os faça sangrar Mas antes de dormir ele abraça o caos que leva Dentro de si E imagina uma vida bem longe Dali E quando ele acordar na madrugada E sair pra dispersar Talvez ele nem saiba que não vai mais voltar Mas as vendas de papel impedem as personagens de enxergar Que o inferno é aqui E o fogo é de plástico também