Dona Benta puxa a cadeira e senta Quando a tarde se esquece esquenta Por que o vento não venta Por que o vento não venta E a vida é doce Como o doce das receitas que ela inventa Quando o vento não venta Quando o vento não venta Quando a noite cai atrás do varal E o sol desperta no Japão Aqui no Sítio do Pica-Pau A gente vem beijar sua mão Sua mão Dona Benta puxa a cadeira e senta Quando a tarde se esquece esquenta Por que o vento não venta Por que o vento não venta E quando cai o temporal E quando têm assombração E quando Emília passa mal De tanto fazer confusão Confusão Dona Benta puxa a cadeira e senta Quando a tarde se esquece esquenta Por que o vento não venta Por que o vento não venta E se o medo ronda o seu quintal Cuca e Saci na escuridão Nem mesmo bola de cristal Têm o o poder de sua benção Dona Benta puxa a cadeira e senta Quando a tarde se esquece esquenta Por que o vento não venta Por que o vento não venta E a vida é doce Como o doce das receitas que ela inventa Quando o vento não venta Quando o vento não venta Dona Benta, Dona Benta Dona Benta, Dona Benta