Nasci na mata sou filho da caipora Cavalo doido só se doma é na espora Nasci na mata sou filho da caipora Cavalo doido só se doma é na espora Riacho verde corre sempre quando chove na cabeceira do rio Matando a sede de quem vive lá na mata E vem contar o que não viu E o velho moço Chora sempre quando vê mata no cio E o velho moço Chora sempre quando vê mata no cio Bonito verde é bolandeira é da bandeira guardo bem no boca pio Azul e branco é pau de fuso é mulungú é capoeira é pau Brasil E o velho moço Chora sempre quando vê mata no cio E o velho moço Chora sempre quando vê mata no cio A crina que penteia incendeia a liberdade do tempo Corre o vento atrás do tempo pouco lento deixa o tempo passar Vai me levando te levando vem mostrando a correnteza de lá Lá vai viola canta embola não enrola deixa o tempo passar E o velho moço Chora sempre quando vê mata no cio E o velho moço Chora sempre quando vê mata no cio