A bolha baila e brinca bela e transparente espelha lutres e vitrais E sobe e pirilampa e tonta leva a imagem côncava que se desfaz Da flor, do trânsito, da ladeira o circo, a torres, a pêra a bicicleta o rio E quase pluma acima das antenas voa e dança apenas um ato um triz um fio Suave a bolha então desliza frágil a qualquer brisa que o acso conduz Tão logo o seu pequeno instante perde o tom brilhante se desmancha a luz