deixa que eu te conte uma nova/velha estória de pontes que passam por sobre as águas de quedas e glórias, de chorar e de sorrir de brisas e tempestades que passam e sempre hão de vir deixa que eu te conte de como os dedos passam e ficam os anéis como o tempo corrói os templos e restam uns poucos fiéis que naveguei no deserto seguindo o riso das estrelas estou tão longe e tão perto que contei segredos e mordi orelhas deixa que eu te conte de como eu quis ser âncora e me tornei farol de como eu quis ser isca e me senti anzol deixa que eu te conte de coisas que eu não sei se vivi que fiquei a ver navios e foram tantos os pavios que soprei e acendi deixa que eu te conte uma estória.