Lá no Pará tem pato ao tucupi, Doce de bacuri no Ver-o-Peso; Quando fui me pesar, me vi obeso, De iguarias do norte me entupi. Duas vezes meu raio vezes pi, É tão longo que o cinto fica teso; Se eu tratar o regime com desprezo, Nunca mais eu verei este pipi. No Maranhão tem arroz de cuxá, Em Maceió, sururu de capote, E eu me esqueço do chuchu e do chá. Deste jeito eu afundo qualquer bote; Ta ficando difícil de agachar. Mas se o doce é gostoso eu como um pote!