Simão, tu tens a pálpebra inflamada De quem dormiu pela vigília inteira E, agora, numa raiva passageira Queres trocar a prece pela espada? Onde a bravura presto anunciada? Onde os rompantes? Junto da fogueira Tremes a ouvir humilde arrumadeira Que reconhece a tua voz marcada Ah! Simão Pedro! Pescador das almas! Estende para o céu as tuas palmas E a culpa da terrível negação E abre teus olhos a Jesus que passa! Grava esse olhar, misericórdia e graça Cobrindo o teu pecado de perdão