Esconde-me do mal, Senhor, na palma Da tua mão direita sempre aberta A me acolher na hora mais incerta Devolvendo o sossego à minha alma! Quando o teu braço poderoso espalma A destra paternal, tudo se acerta Vai-se a angústia mortal que a mente aperta E a tempestade abrupta já se acalma Se a dor me vem moer em sua moenda Eu corro para o abrigo de tua tenda E, ali, repouso em paz, sereno e manso Pode rugir o inferno em fogo e lava Pois quanto mais o estrépito se agrava À sombra de tuas asas eu descanso!