Jezabel, a terrível mulher do rei Acabe Deu ordem: Com os profetas de Deus, acabem! Ficou só Elias, que por ordem do Senhor Subiu ao Monte Carmelo para propor Aos profetas de Baal algo perturbador Elias disse: Eu sou apenas um E vocês, quatrocentos e cinqüenta Façam um holocausto, sem fogo algum E invocai aquela coisa nojenta Que é o deusinho de vocês A atear fogo sobre a lenha, na irês Eu farei a mesma coisa logo Mas invocarei ao Senhor Quem responder por meio do fogo É o único Deus, e a Ele, será dado louvor E o povo de Israel ouvia e olhava E dizia: É boa esta palavra! Os profetas de Baal Tomaram o bezerro Colocaram sobre a lenha Todos eles com um berro Diziam: Baal, venha E aqui ateie fogo Queremos ganhar o jogo E assim eles ficaram De manhã ao meio dia Sobre o altar saltavam Mas Baal não os ouvia E Elias começou a zombar Façam mais barulho! Talvez durma aquele bagulho Ou será que ele foi viajar? E os profetas de Baal Tinham estranha mania Cortavam-se com facas Que horror, que agonia! Mas ia ficando bem tarde E mesmo com todo o alarde Não houve nenhuma resposta Baal perdia a aposta Então Elias chamou para perto o povo Ergueu o altar quebrado do Senhor, de novo Com doze pedras, simbolizando as doze tribos de Jacó E sobre a lenha e o bezerro, jogou água, vejam só! Quatro cântaros, três vezes, doze vasos! E estavam cheios, não estavam rasos E sobre o altar a água escorria Como o fogo ali se atearia? Elias invocou ao Senhor Mostra que Tu és Deus em Israel O Deus da terra e do céu Traz Teu povo pra perto E que eles só façam o certo! Então caiu fogo do céu e consumiu a lenha A pedra, o bezerro, tudo o mais que ali tinha E ainda lambeu toda a água ao redor! E o povo todo disse: Só Ele é o Senhor! Rês é qualquer bicho de quatro patas No caso, era um bezerro