Ah! Como é bom chamar a Deus de Pai Ao pôr do Sol, na tarde já sem brilho E ter no coração a paz de um filho Mesmo se a noite avança e a sombra cai! Ah! Que ternura envolve a alma e vai Como chuva serena sobre o trilho Enquanto o vento sopra o estribilho Tristonho e lamentoso como um ai! Contemplo o céu vestido de veludo E vejo o amor de Deus brotando em tudo Nos astros de opala e de rubi E, quanto mais a noite é negra e densa Mais eu percebo, ó Pai, tua presença E, então me calo e me abandono a Ti