Inútil sou, meu Deus, sem tua graça E nenhum fruto colho da semente Mesmo a suar laboriosamente Meu trabalho se esvai feito fumaça Mas quando o vento poderoso passa Trazendo a chuva copiosamente Faz-se vergel meu areal ardente Escorre o vinho novo em minha taça! Na minha vida, eu quero esse espetáculo O mesmo fogo vivo do cenáculo O mesmo vento que balança o mar E, inflamado das tuas labaredas Seguirei sem temor pelas veredas Teu evangelho santo a anunciar!