Um simples adeus, uma última carta E os sonhos se vão Quase sempre em vão e eu me pergunto Se é permitido chorar? Voando perdido sem rumo É permitido chorar? Seja bem-vinda solidão Onde chora em silêncio a minha escravidão Seja bem-vinda solidão Que aos poucos me consome Vendo o tempo passar Quase sempre em vão Eu me pergunto Se é permitido chorar? Voando perdido sem saber pra onde ir É permitido chorar? Não há noite, Não há dia Não há tempo, Distância não há Escrevendo a luz da lua Perdido sem rumo Sem ao menos saber é permitido chorar Seja bem-vinda solidão Onde chora em silêncio a minha escravidão Seja bem-vinda solidão Que aos poucos me consome Vendo o tempo passar Quase sempre em vão