Da construção e seus entulhos Da sua Lixeira e todos os seus catadores Até os peixes em baixo dos barcos Aos goles dos copos e seus corpos sujos Os pássaros me rodeiam, porém, seus cantos e avanços É sons dos manços da santa casa Quero ser mestre Taí Chi, Wushu, desenhista e poeta Quero viver e ir Onde ainda não posso dizer nem existir Sou várias ilhas paralelas E quero estar onde quiser Com luz, sem luz, com redes velhas De panos ou alta tenção Heróis, vilões, sou tech astro boy e não cristão Meus pés vermelhos de sangue do Paraná E minhas mãos sujas de São Paulo Me possibilita ter os pensamentos em meu mundo Passei por mim, me distrai ali Corri pra mim, cheguei aqui Sou de perto do morro Onde o diabo viu que tinha terra rica Dois dias claros, e noites frias e escuras Onde meus rios me encanta com suas beiras e veias As belezas verdes me trouxe para mais perto da areia E todos os Santos presente era família E todos os cantos eram dos pássaros na ilha Transmutar algo do nada Meu nada e como uma vida Entre as algas nas águas salgadas do mar Talvez me afunde Nadando estou junto de Anúbis Sorrindo com vontade Vida e morte em uma só chave As rosas rosas estão todas secas Vida longa as rosas negras