Anauê, Xingu! É a voz da Imperatriz de norte a sul Se liga, caraíba, por que tanta maldade? Fraternidade é o bem pra humanidade Ecoou um canto de amor na nossa festa Vem ouvir o clamor! O som do tambor vem da floresta Do verde que formou o curumim Do solo sagrado de Mavutsinim As tribos se reúnem n'aldeia Com a nação Leopoldinense Sob o véu da Lua cheia Na crença, kuarup é um sonho real Colheita de uma existência imortal No ventre da natureza, tupã expandia a beleza O paraíso era aqui Mas o feitiço de anhangá fez sucumbir Dominando, esmagando Um abraço mortal de sucuri Menino guerreiro, irmão lutador Estendo a mão, sou mais um sonhador Com o mundo de paz, sem guerra Calando o choro da terra Que o caraíba desmatou, se apoderou Sem pensar em sentimento Arrasta na lama um futuro De simplicidade, de conhecimento Louvados sejam os irmãos "Caciques brancos" de bom coração Respeitando, preservando, buscando a integração