Os versos, que eu canto vocês irão ver Todo o meu sofrer com tão grande dor Ninguém neste mundo não sente alegria Sem saber o dia que ver seu amor Com esta saudade que estou agora Meu coração chora meus olhos também Relembro as carícias juras amorosas E os dias de rosas que hoje não vem Canto tantas noites ao som deste pinho Tristonho, sozinho, sem me consolar Nos bancos das praças, canto as minhas dores Que até as flores começam murchar Eu me lembro ainda das noites passadas Que lá nas calçadas, você me dizia Que uma distância jamais suportava E eu confirmava que também sofria E todo meu pranto jamais se resume Se do seu perfume alguém já sentiu Vou viver cantando chorando e bebendo E ao mundo dizendo que você mentiu Mas se esta ilusão jamais acontece Você não merece que eu pense assim Só peço querida nesta serenata Que não seja ingrata volte para mim Só peço querida nesta serenata Que não seja ingrata volte para mim