Deixo o meu samba ecoar E o meu povo cantar! De azul e branco, numa só voz Essa nação de gente guerreira Razão maior de uma vida inteira 80 anos não se faz todos os dias Ainda me lembro dos antigos carnavais E até hoje visto sua fantasia Recordações do velho porto dos casais Lança perfume deixou marcas em você amor Pra sempre minha colombina e eu seu Pierrot Em tantos nomes preto velho viu crescer Da Santana a alegria Foi batizado, bambas da orgia! Pra matar a saudade Salve a santa, salve ela É madrinha, é Portela, Madureira! Pra deixar saudade Minha águia, minha vida! 20 vezes altaneira na avenida Vai ter xirê, saravá, alupô Bará E não adianta se desculpar Eu sou bamba e ninguém vai me derrubar Eu sou bamba e ninguém vai me derrubar O meu destino só o futuro dirá Um universo de estrelas conquistar Herança, o meu amor vem de menino E não existem desatinos Que me façam deixar de te amar Na esperança de ver um mundo onde não haja o mal Enquanto houver uma criança Meu bambas será imortal!