A velha rezadeira expulsando o quebranto Expulsando a inveja, também a usura Um pezinho de arruda plantado no canto Tem erva que mata, tem erva que cura A cigarra cantando hipnoticamente Tanajura ganhou mundo avoando Deu pra ver o sorriso do quarto crescente Quando o vento bateu a porta gritando Venham ver! A folha seca dançando arteira Ela dança entrosada com a poeira E a bage da algaroba espalhada no chão Venham ver! O redemoinho no meio do terreiro Sacudindo as folhas do juazeiro Assanhando o cabelo da vegetação Tá abrindo a boca desde ontem Isso só pode ser olhado Oh menino, sai da porta Deixa a mazela de lado Chegando em casa lembre de botar Logo essa blusa pra lavar E pendure uma figa no pescoço Pro olho gordo não vingar Os santos na parede vão ajudar à melhora Caruara, caruara A cera apanha do fogo, então a vela chora Caruara, caruara