É tronco de pé, na terra da gente Cocar inocente em fogo insano É monstro que destrói o que Tupã criou Solo que Tupinambá cultivou! Sagrado a todos nós O verde enxerga o fim E a esperança, enfim, já arde em chama Se clama o mundo ao mesmo Conselho Respira o planeta por aparelho É Bicho morrendo queimado (ah, meu Deus) Ipê tombado à ganância em profusão! Desmatam a vida, garimpam os sonhos Maré que deságua em Extinção! O foco no poder, cegueira de matar Se planta o poluir, não vai se alimentar Não ter o que comer é parte do caminho A flor ainda resiste ao espinho O indio já não quer lutar sozinho Derrama veneno Antropoceno alertar que temos jeito! Se o defeito é quem não vê a terra viva Vai à deriva nessa nau inconsequente Brasil! De solo abençoado e fecundo! Espalha essa mensagem para o mundo Devolva a Terra para o povo original Que o futuro é ancestral! Abya Yala em Meritiyba! Abya Yala em Meriti’yba! O Meu Azul divinal, origem da fonte Sou tribo resistir, Unidos da Ponte! Sou tribo Meriti, Unidos da Ponte!