[Enredo: Mãe Zumira, o Amanhecer de Uma Raça]

Axé, Mãe Preta, dê felicidade
Em seu palácio mostre a Liberdade
Me dê amor, carinho e proteção
Epahey é Mãe Zulmira
O amanhecer desta nação!

Ô, ô
Um grito forte pelos ares ecoou
Meu santo é forte
Eu brincava com chicote
Despertava a passarada no repique do tambor
E atravessei o mar
Com lágrimas nos olhos a rolar
Rezei o ritual, oguniê
Pra receber as bênçãos de Oxalá

Fiz grandes artes, minhas raízes
Para o mundo vou mostrar as cicatrizes
Gosto de amar
Não esqueço as oferendas
Já sofri no cativeiro
Fiz mistérios, criei lendas
E no canavial
Sangue e suor eu derramei (derramei)
Saravá, Santo Divino
E no mercado do destino me encontrei

Olorum mandou Ogum
Fazer chuvas de flores pra Iemanjá
E falou pra Iansã
Baixar na Avenida pra reinar
(Vem meu povo vem dançar)

E coroar
O canto pobre que desponta como rei
Vem que o céu te ilumina
Volta pra Mina e escreve a tua lei
Não esconde essa riqueza
Que a beleza está na palma da tua mão
O meu boi é chama acesa
Vem ver Joana e o teu gongá do Maranhão

Axé, Mãe Preta, dê felicidade
Em seu palácio mostre a Liberdade
Me dê amor, carinho e proteção
Epahey é Mãe Zulmira
O amanhecer desta nação!
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