[Enredo: Mibaraió: A Encantada Ilha do Marajó!] Varando os igarapés Pelejando com as águas do mar Entre os aningais e mururés Marajó, a matinha vem cantar Então! Voando num pensamento A alma lá descansa no relento Na rede de papo pro ar E um assovio, leva o nosso samba pelo vento E há tantos sonhares no momento Que faz a matinha se abraçar Terra alagada e o pescar A pajelança encantará Mibaraió, braços de rios a navegar Grandes manadas pastarão Remo de faia no estirão Assim o mundo se rendeu a te invejar Valei-me são sebastião de cachoeira O mãe santana e as santas padroeiras Junto as madeiras a cerâmica e iaras Somos sumanos do pirão e das igaras As cores da nossa escola, trazem ilhas e gente benzidas Enchentes e pororocas, são a vida da vida Tuas lendas não morrerão Dentro das matas se esconderão Eia! Eia! Um tapamar, eia! E eia! Nosso cocar Onde a borracha e o guará A luz do sol candeiará Eia! Eia um alguidar Eia e eia e o velejar