Paó! De joelhos a saudar A rainha desse mar Que governa o meu ori Feito onda grande que invade Transborda e toma conta de mim Odoyá! És soberana, filha de Olokum Me guia nessa imensidão azul Mãe de todos orixás Em seu colo encontro a minha paz Giro na renda bato cabeça Não se esqueça de oferendar Rosas brancas, alfazemas, velas Para iluminar Em seu ibá o fundamento do terreiro Pra fazer de todo dia, dia 2 de fevereiro A vaidade reflete em seu abebê Espalha o amor com o dom de proteger É acalanto materno Na fé a compaixão! Navega meus sonhos Oh! Nossa Senhora! No balanço do mar segue a procissão! Chega mais é nossa hora De cantar em louvação O seu ilá nos chamou, és minha vida Eu quero ver povo de santo na avenida Alodê! Alodê! Salve mãe rainha! Me diga onde é sua morada Alodê! Alodê! Salve mãe rainha! Sua morada é no coração da Princesinha