Amor preto e branco, meu Sol a brilhar Teu povo guerreiro vai te coroar Eu sou Vai-Vai! Sou axé! Saravá! Evoé! Evoé! Quem nunca viu vai ver O samba amanhecer, na bela vista Chama viva que incendeia, clareia A mente do artista Laroyê! Exú! Profano rei, da criação Xamã eterno na sua essência Se fez resistência, venceu pela arte De insano, todo mundo tem um pouco Desse poeta louco das encruzas do Bixiga Um brinde a inspiração, Zé Celso é cultura Deus baco do quilombo Saracura Em cena a emoção, teatro é a voz O meu Vai-Vai vem atuar Roda viva virou e fez a gira girar O rei da vela fez Cacilda delirar (delirar) Gracias señor Sou liberdade, meu cavalo quer voar Transcende a alma libera Desnuda o pecado febril ousadia Magia para-raios de sabedoria Brasilidade é dia de festa Na comunidade explode o desejo E toda cidade invade o Theatro Oficina Zé Celso é assim: Ousadia que não vai ter fim Mestre do nosso chão Orgulho da nossa nação