Minha Ilha é quimera Um amor que é imortal Alteza do carnaval A brava gente guerreira Vai te coroar na quarta-feira O vento que sopra o meu estandarte Traz arte bailando no velho galé Cortejo na ilha encantada Levita divina mulher Eis a guanabara o destino Sinta todo corpo arrepiar Nos meus passos, alegria Na corte, descompasso e ladainha O império ardente fez da hipocrisia o seu par A verdadeira nobreza é popular Abre a roda e vem na ginga Mexe a cadeira, Maria Bate na palma da mão Dança na ponta do pé Nesse terreiro a mistura tem magia Anoiteceu, seu brilho iluminou o corcovado E a batida incorporou na alma Porre sedento a buscar amores Chama se apaga com lágrimas e flores Nos palcos da ilusão, em cena a união O beijo que sela a nossa vitória Vem do folião que honra a história A liberdade pulsa na veia Baderna, clareia O som do tambor, pulsa na veia Baderna, clareia