Salgueiro fecha o corpo e abre a mente Com seu auê bem diferente de tudo que já passou Veio, lá, do norte da África O fechamento do corpo que, com o islã, aqui, chegou Sundiata, o monarca, que seguia o profeta Mas tirava de amuletos A força de um leão Keita, o mandingueiro Era do islamismo cuja bíblia se chama alcorão O segredo é saber que o universo É uma cadeia de palavras, sentimentos Intuídos numa teia As receitas são diversas Rituais rezas e defumação Porém, o seu bom comportamento Vale mais do que, no corpo, uma incisão As receitas são diversas Desde o banho, sal grosso com pingão Contudo, achando-se fechado Em Sergipe, emboscaram o lampião Laroye, oyê, exu Exu da capa preta No passado, foste um santo mandingueiro Tua mandinga ganhou muitas facetas Laroye, oyê, exu Exu da capa preta Para muitos, tu és abundância Tu és a fartura, tu és muita riqueza Sou Salgueiro Salgueiro fecha o corpo e abre a mente