O Salgueiro tem mandinga de preto velho! Fundanga de Marabô! Axé! Na curimba meu tambor é brabo Corpo fechado, saravá seu zé Vamos na dança do caxambu Que vovó abençoou Na pedreira de xangô Ê pimenta, mojubá! Malungo, minha bolsa de mandinga Garante que o mal não vinga Eu carrego o patuá Desfaço a inveja e a má sorte Feito no sertão seu moço Macambira estrelada Protege contra todo desmazelo Como o sinete na aba do chapéu do cangaceiro Sai panema! É rito de pajelança Quem cura dança e bebe na cuia jurema Sai doença, mau-olhado e desacato Fecho o corpo no mato no tronco da sapopema A mão que prepara o abô E banha meu corpo O contra egun, Yaô Afasta, o encosto Kiumba desiste de mim que sou da macumba! No candomblé ou na linha de umbanda Na rua, na gira venci demanda Inimigo cai, eu fico de pé Malandro que sou Quem me carrega é a fé Bato na esquina paó Boto padê pra bará Meu santo é forte ninguém vai me derrubar Desce o morro, quero ver quem tem coragem Academia é o altar da malandragem Traz Padilha e sete saias Pra navalha, minha fé Sai da frente que o salgueiro vem virado no seu zé!