Vem pra batucada, celeiro de bamba Sou matriz do samba, herança Sou Nenê nesta cantiga de amor Um poeta trovador Voa águia altaneira Na nobreza dos salões Onde a arte e poesia embalavam corações E sob a Lua, trovadores, menestréis A alegria contagia a multidão Viaja pelo mundo afora Nos acordes da viola Se transformou, evoluiu No meu Brasil De repente, um repente, me encantou Uma trupe envolvente, cativou Vem neste cordel, congada e cavalhada Ver a arte coroada Nessa viagem Do erudito ao popular Um gênio sonhador O movimento que faz despertar A cultura genuína dessa gente Mistura de maracatu, reisado e baião Com requinte de Oxente Viva o relicário Armorial Tão linda nesta Avenida Meu samba com um quê de magia Com garra e emoção no coração Chegou a Vila