Firma o batuque no ijexá Nesse cortejo eu sou mais um Vejo babá enfeitado de caurim Ifón, de marfim, tatuado com efun Um dia o orixá funfun quis visitar xangô Desprezou o ifá e o babalaô desaprovou, em vão Obstinado na sua missão O pai maior partiu pra oyó Roupas brancas e òsé dudu Cadê, cadê, cadê o ebó pra exú? A boca que tudo come tá no meio do caminho Pra matar a sua fome, veio num redemoinho Cada fardo, um espinho, oxalá na encruzilhada Gargalhada ê, gargalhada! Cansado, seguiu o destino Mais um desatino, virou prisioneiro E o reino do quarto alafin viu-se perto do fim Até que o justiceiro, xangô, implorando perdão Águas frescas mandou buscar Imaculando as vestes do rei, eternizado no igbá Vem festejar o otá no ilê Traz acaçá, ebô, iabassê Orixás derramando axé Meu barracão é de candomblé Quero me banhar, me purificar Lavar a alma nas águas de oxalá A Imperatriz é a luz do adê Estende o alá, vai ter xirê