Olubajé no ilê É atoto no ayê Ponto é reza! Cova é candura Olubajé no ilê É atoto no ayé Chegou a Onça Pra todo mal, a cura Reinou o silêncio! Soberano está na terra Cura a gente das mazelas No sagrado ritual Ajuberô, ele é Rei, ele é senhor O preceito veste a palha Doburú, atotô Do Alto do Bronze, meu canto de Fé Na onça pintada, banhada de axé É salvação que resiste no Xirê Ritual de louvação… Obaluayê Cajado de oxalá, ventos de nanã Filho entregue ao mar, preces do amanhã Odoyá, rainha! Acalanto a dor Sara as feridas, zambi o protetor Salva a aldeia da enfermidade Traz calmaria em dias de paz É coroado o Rei da humildade Não dança a dança dos orixás Afefé soprou força de iansã Era inquice o pai Cicatriz em flor Senhor das almas seca a ferida Quem leva e quem traz a vida Sou de avamunha canto de yao