Quem vai julgar minha alegria? Que Atire a pedra da hipocrisia! Eu sou Camisa Verde e branco e quero bis Pro dia nascer feliz Poeta do arpoador, menino sonhador Na contramão da vida Das ruas, pelo circo voador Codinome beija-flor pôs o dedo na ferida Rebelde contra a repressão Movido a paixão e doses de loucura Ideias em erupção, um gênio, o barão O avesso da censura A identidade é a liberdade! Ô Um flerte entre o bem e o mal Exagerado eu sou, faz parte do meu show Viva Cazuza! Viva o carnaval Vemm amor! Vem mergulhar no desejo Do calor do meu beijo ao ardor do espinho Careta é quem vive de mentira O sorriso esconde a ira Deus me livre do certinho Ê saudade, o tempo não para! Ê coragem, mostra sua cara! Cortinas abertas pra diversidade Remédio amargo pra sociedade!