Para o meu glorioso amor
Estes versos mais singelos
Singrando os mares do passado
Despira um coração apaixonado
Teu nome tem bravura e fez morada
Num deleite a este imenso espelho d'água
Onde a diva pioneira despontou
E Dalva tão solitária admirou
Cai a tarde ardendo a minha saudade
Erguendo a dinastia, em nobres pilares
Eletrizante paixão, nas 4 linhas
Que irradia da cabeça aos pés
Vovó é a matriarca que batiza
Um campeão, desde 1910
Já não pulsava mais
Na dor da partida fatal, de quem partiu
Mas uniu, e assim surgiu o mais tradicional
Vibra a poesia em partituras imortais
A sorte encena, tão inspirada
Nas superstições eternizadas
Um legado no salto da menina
Me fascina o seu lindo templo
Celeiro de tantos talentos
Não dá pra contar, é de arrepiar
Com amor infinito
Mais um escolhido
Até minha vida acabar!
Canta, Botafogo, tu não podes perder
Meu sangue vai ferver, incendiar!
Um sentimento que ninguém vai entender
Em preto e branco, vou festejar
