Corina chama Luiz Fernando Ribeiro do Carmo Independentes da ladeira, fundador Homem de todos os santos amém, axé Da pedreira para Beija-Flor, Xangô Kaô, kaô, kaô kabecilê kaô Cerveja preta, vinho doce e champanhe Peço licença ao meu pai e minha mãe Eparrey Iansã, eparrey minha mãe Firma na nuca, guia solta em meu peito Todo respeito, mesmo coberto, há luz Sou sincretismo, sou fiel e não tem jeito Fé inabalável no arrastar da cruz Sou comandante da diáspora africana Um Beija-Flor eu sou um pássaro a voar Espalhando pensamentos de um povo No terrível mundo novo que só sabe escravizar O samba é, a alma da alma, de uma escola Laíla é ouvido absoluto No toque do atabaque quilombola Erudito, autodidata, professor No encontro afinado entre tambores Da labuta com batuta O homem de todos os sambas chegou Multifacetado não digo mais nada Carnaval multicampeão Onde ele colocou o pé O sagrado colocou o chão Nas encruzilhadas da vida E lambendo as feridas quando encontro a decisão Hoje eu quero é sorrir, com meu povo a cantar A sua casa agradece por todo empenho e amor Nesse gurufim, Honoris Causa, Beija-Flor Orum e Ayê estão em festa Tem um mago abraçado ao griô