Sagrado berço de toda coragem Ventre da humanidade Seu destino é cuidar Cabaça fonte de luz da vida Yèyé tem a magia Herança Geledé E na ginga sobre o mar (ô) Sua força, nem a dor pode apagar Tem o poder de ifé Oferendas ao congá A fé na dança ao toque do ijexá Iabassê, mexe a panela, mulher Nas giras do candomblé Os ritos dos orixás Som de atabaque, tem xirê, iaô Às santas pede agô Axé Ao plantar raiz que sustenta a vida E temperar com suas lágrimas de afeto a cada dia Festejam a esperança em procissões Rezam à Brasis nem tão gentis Matiz de tantas gerações E hoje aos pés da Nossa Senhora Seja qual for sua cara Merece a reparação Vestidas com o seu manto azul e branco Cobertas do mais puro sentimento Ser mãe é todo amor Salve! As rainhas do Engenho de Dentro Tem Ebó na encruzilhada Vela, marafo e padê Laroyê, laroyê Exú é caminho, Ìyá, o destino É meu Arranco carregado no dendê