Arame nos seduz Azul e branco é paixão Vem de lá de osvaldo cruz Na ginga do meu pavilhão Vou erguer minha bandeira Quando a minha escola passar Num lindo bailado em poesia Pra te homenagear E te levar aquele tempo de criança Vem de berço a herança que Levou seu coração Lembrar dos seus mestres imortais Nos palcos do mundo ou nos carnavais inspiração Quando a água rolar, chuê chuá Uma estrela se faz brilhar É voz que não cala Da águia guerreira E faz madureira de novo sonhar Negra é a cor da resistência É samba, arte e tradição Com a elegância de um mestre-sala De pavilhões foi guardião Mamãe oxum Oromi mayó Seu pai xangô É o rei de oyó Aos pés do altar Os santos da portela em louvação Fiz da sua luta a expressão Seguindo os ideais do professor Jerônimo, primeiro bailarino na avenida O povo te aclama: Orgulho, exemplo de vida