(1972) (Uêba, uebadá, uê-a... Uêba, uebadá, uê-a...) Era uma vez um menino que soltava pipa num raio de sol E numa dessas viagens perdeu-se de casa, pra lá do paiol Longe encontrou um amigo, falando de coisas que nunca ouviu Tocando uma flauta tão doce, brincando nas gotas da água do rio Todos em casa aflitos, queriam por tudo saber quem levou Pra longe dali o menino, talvez prisioneiro de algum malfeitor Seu padre tocou o sino e seu delegado todo o povo reuniu Armas! empunha o rosário!, matilha de cães, matula e cantil Era uma vez um menino, sabendo de coisas que ninguém ouviu Comendo raízes da terra, matando a sede na água do rio.