Quando a mágoa é tanta, fecha a garganta Exala pelos poros e cai branda dos olhos Pelo rosto insiste Escorre nos lábios, triste, até o coração calar E num momento imune Ela transpassa o lume de todo penar E o poema se faz em lamentos por paz Sutil realeza, âmago da dor Na alma, divina festa Doce deleite a aura do amor Quão feia a tristeza, se não fosse o poeta Que guarda num manto o sagrado pranto Letras de matiz beleza Que fazem encantar Encantar em um cantar Que fazem encantar Encantar em um cantar Cantar e encantar