Acalanto caipira Sou estrada, cantador, eu sou poeira causos, versos, que vêm e vão sou leveza, tempestade, agonia sou tristeza num acúmulo de paixão. Sou cantiga, acalanto caipira sou a viola que expressa um só cantar sou o acorde que entoa uma melodia e a saudade que da vida vou levar. Sou poeira, sou aboio, cavalgada a ordenha que alimenta uma nação sou o canto do vaqueiro em disparada segurando o seu arreio em procissão. Sou viola num acalanto caipira com um berrante tô no campo, eu sou peão sou o verso num repente de improviso sertanejo...eu sou o cheiro desse chão.