Petrolina era uma menina Juazeiro o seu grande amor Pelas águas, foi rolando um clima Juazeiro se apaixonou Cada encontro deixava uma marca Que crescia, a todo vapor São Francisco um velho corta-jaca O namoro, deles, aprovou! Mas, surgiu um tal de “ nêgo d’ água ” E a menina, ele amedrontou E a distância gerou muita mágoa Que o romance, logo esfriou! Ana-artesã, “a grande fada” Uma carranca, ela criou Com uma cara-de-pau, emburrada E “o nêgo d’água”, espantou! E as cantigas do cego Aderaldo Atiçaram, o amor do sedutor Que voltou pelo rodeadouro E o namoro, então se renovou! Petrolina aquela menina Centenária, então se transformou Mas, tão forte feito vitamina Igualmente como começou! Passeando pelas agrovilas Degustando da uva, o sabor Vendo em casa, a TV Grande Rio Ou escutando algum locutor Toda cheia de felicidades Bem do jeito que o tempo marcou Numa ponte feita de amizade Com juazeiro o seu grande amor