Que egoísta me tornei Querendo a sua exclusividade Quando o ciúmes invade o ser O verbo é possessivo Eu quero você na palma da mão Sobre o teus olhos, aprisionada aos meus lençóis Vou pintar na tela da exclusividade Teu sorriso teu gesto teu corpo Tua imaginação Todos os teus movimentos e ações Conterão minha vontade Te querer demasiadamente Foi meu erro fatal O amor é sublime e perfeito Nos braços da liberdade Que não se resumem só Em fantasias fulgazes