Mal e mal clareia o dia, levantei quebrando geada Por parceiros só meu perro que não me troca por nada Cuia e cambona na espera, regalo de um castelhano E um poncho placenta guapa, que me conserva o tutano Pra segurança um fuzil, que eu herdei do meu avó E esta coragem de taura foi tudo que me sobrou Ensinamentos campeiros que fui juntando na estrada (E garras de couro cru, respeito pra toda eguada) (E garras de couro cru, respeito pra toda eguada) (O longe se torna perto, o perto se para longe Enquanto cevo meu mate com esse entono de monge Segredos de alguns cambichos converso comigo mesmo Refaço planos pra o dia bombeando pra o fogo aceso) (O longe se torna perto, o perto se para longe Enquanto cevo meu mate com esse entono de monge Segredos de alguns cambichos converso comigo mesmo Refaço planos pra o dia bombeando pra o fogo aceso) Pingando a graxa nas brasa, de uma costela de ovelha Que pra o sustento do dia a bóia tem que ser buena Depois de palheiro aceso já saio arrastando espora Repassar o gadario, campereando campo afora Mas retorno ao fim do dia, depois de aprontar a lida Pra refazer outro mate, riqueza que herdei na vida É este o brilho dos tauras que vivem pelas estâncias (Guerreiros pela sua pátria guardiões de tempo e distância) (Guerreiros pela sua pátria guardiões de tempo e distância)