Cheiro de vinagre, que ódio! Vozes gritam, no interior Ameaçado pelo dono da razão A fera, o louco, o monstro do poço Chame pelo nome Chame pelo nome Clame este homem Grite pelo nome Nunca se assombre Seja o seu nome Viva neste clone Seja este clone Nome Fome Raiva me consome e come o fogo Raiva me consome e come o fogo Raiva me consome e come o fogo Eclampse, dane-se joia caída no sangue Fome, teu sermão me dá fome Olhe, beba, chame, tudo tem nome! Silêncio desvendei a sua tela! Eu descobri que sou um rato! Eu descobri que sou fraco, pago meu pecado, fruto de um erro original! A fera, vive em mim por mil eras Troféu nunca escolhido, a beira do poço, andando na terra Chamada de espera, na tela, em guerra Isolado na terra, interior da cratera mental Olhando sempre assim O louco que habita em mim É uma parte que enfim Eu nunca revelei Potencializei Inflexível sou, mais eu nunca te mostrei Que te matei aqui dentro! Preso a correntes que me matam por dentro Te dilacero aqui dentro! O monstro do poço não é rei Um dia já foi rei, é eu sei, não é rei Seu retorno marcará quem já foi rei e quem é rei! O que é ser rei? Opressão diária, regressivamente a vida para Todo santo dia sempre nasce uma batalha Tudo é pecado para quem só vê desgraças! Preso sobre as dores de um rei Que nunca foi rei, mas um dia já foi rei Entre peças, nessa peça todos querem ser o rei!