Atrás dos olhos vem um mar de fantasias Cigano torto que nos traz a ilusão A mente que nos prega engano é Nossa estação primeira E a cada gozo de um louco enfim Fitando em partes a avenida central O sangue que sobe ao topo é Alegoria nacional Há nos sonhos uma feira Que nos vende a memória de nossos irmãos E no porto um lar perdido Pela mágica linda de nossos lençóis Há então quem diz Que não há amor... no coração Abala os sonhos quem irá me permitir Viver sem escorrer uma lágrima E me admira quem correr "pra mim" Falando baixo nosso papo só Acorda os loucos quem me entender E buscar uma insanidade fútil Esse é o novo elemento Assis Em busca do absoluto