A morte é fonte de medo E a finitude altera a percepção Pra uns se torna pesadelo Enquanto outros usam em prol de suas próprias mãos E há quem veja a agonia gritar Estenda sua mão E há quem desvia o olhar E há feições que parecem gostar do caos no salão E há quem se arrisque a orquestrar Mas O que faria um homem que encarou a morte de frente a si? Será Que se manteria vivo se o seu coração parasse de sorrir? Quatro faces da morte Um pai que já não está aqui O símbolo marcou a ida Katana ceifou a vida E uma máscara eu vi O fio da lâmina Esconde a dor E a máscara a minha expressão Sombras É o que me cercou Divergindo o que há em meu coração Intuição me guia e dá forcas para levantar Sangue escorrendo pelas minhas mãos O ódio me persegue guiando a minha katana Pra atravessar seu belo coração Se arraste Me implore com os olhos por sua vida Nunca reparei como cê é fraco Agora cê' deve tá' achando uma injustiça Né? Por que não diz nos olhos do Diabo? Eu que me tornei um escravo das sombras A máscara esconde meu olhar desesperado Me fez uma casca vazia que busca vingança Porque eu perdi três que eu amei e eu vou ser o quarto Quatro Crianças entram naquele beco E aquela foi a última vez que eu fui eu mesmo O ódio que me cegou, me deixou mais forte Então um por um Vão encarar a sombra da morte! As flores se foram e eu não às vi No clarão se foi uma parte de mim Será que seria diferente se Eu estivesse aqui? Se For pra que a morte me leve Que seja com honra Que seja com honra Morrerei como um guerreiro que lutou Contra as próprias sombras A morte é fonte de O fio da lâmina Esconde a dor E a máscara a minha expressão Sombras É o que me cercou Divergindo o que há em meu coração Lâmina (o fio da lâmina) Esconde a dor E a máscara a minha expressão Sombras (e as sombras) É o que me cercou Divergindo o que há em meu coração A morte é fonte de medo E a finitude altera a percepção Aqui já não há pesadelo Mas peço que o fruto da morte não seja em vão