A vida é como um filme, não vê? De ação Uma comédia Mas se o protagonista se perder? Sem escolha Uma tragédia E um sorriso não se apaga Sem antes ter Motivo à isso! Ódio não surge em meio a nada Mas quando vem Sair é difícil! Me perco onde os olhos Não querem ver Me encontro onde a voz Pode se alcançar Os vejo como poços de mercê E os nego direito de implorar! Mas vivo esteja em si Fatal seja então Leal por sua vida Mas não troque ela em vão! A cabeça é uma só Mas o corpo se move Sem ela ou com ela A aranha não morre! Assim como os gritos Que sussurravam Mas nem sequer chegavam Aos ouvidos de alguém! Somos ninguém Somos ninguém Pois atos cometidos Não precisam ter um quem Fantasmas que guardam Tanto rancor Com tanto fervor Voltam pra assombrar! Os erros de alguns Podem ser fatais Pra outros se encontrarem Em um jamais! Não sou ideal Mas sou necessário Só visto o que foi Me dado em berçário Em uma tragédia O que foi escrito? É o veredito E ponto final! E as vítimas desse mar Tão sangrento! Donas do destino Mais violento! Os pa-péis Cru-éis São os mais importantes Nesse momento! Vidas por vidas Passado e presente Por um maestro Tal qual competente! A vida é como um filme, não vê? De ação Uma comédia Mas se o protagonista se perder? Sem escolha Uma tragédia Já que um brilho se apagou Só resta a mim A última Luz! Então, anjo Que estais no céu Ouça o que Eu compus! Um Réquiem tingido Em Carmesim! Um caos ordenado Que guio assim! É como uma poesia sem fim! Sob esse luar Que encobre a Mim! Só uma última vez (Última vez) Por ti sangue escorreu E assim, nossa voz O mundo percebeu! Fogo tomou Conta daqui! Almas se vão Embora assim! Pode ouvir? Ao topo moldou Com as mãos guiou Não foi em vão Pra ti, irmão U-vo-guin! E pra esse meu papel Que eu vou encarnar O barulho, sim É tão necessário! Então Pra meu ponto provar Não vou mais calar Um grito entalado Na nossa garganta! Então tais fantasmas Visíveis são, provarão que O passado às vezes Vem a tomar! Foi só um reflexo do que é você Entenda, e se Contante com seu Próprio axioma! Mas nem tudo é definido Por bem e mal Heróis nem sempre Vão conquistar um bom final! Perdas ecoam E sobressaem o quem Sem motivos Você não é ninguém! E do que vale a vingança? E do que vale o palpável? No fim do ciclo Só sobra Um vazio imensurável! Então quantos matou? Nunca teve valor! Mas nada disso importa! Pra quem eu realmente Sou! (Woh, woh)