A minha vida é daquelas caborteiras Aqui num fundão de campo não existe brincadeira Pois o serviço toma o tempo do peão Cavalo para domar comer e fogo de chão (Vou olhar as estrelas de madrugada E lembrar de uma china aporreada Se bandeou pra cidade e não voltou Me deixou esperando e aqui estou Na verdade eu nasci pra ser bagual Quando quero um doce como sal Peleio sozinho não conheço medo Que se vá os anel e fique os dedos Eu vou peleando nesta minha sina Lido no campo esqueço a china Ninguém me tira daqui do fundão Viver sozinho até que é bom