No bar da esquina, procuro regulação Mas o álcool só amplifica a descompensação A mente ruma em espiral, sem direção Entre o transtorno e a culpa, só há frustração Ciclos e feridas, marcas que não somem A dopamina foge, e o vazio consome Entre o apego ansioso e a dissociação A vida é um sertão de desilusão A memória implícita traz o trauma à tona Enquanto o sistema límbico nunca abandona A ansiedade social me prende no chão E a depressão sussurra: Não há solução Cadê a resiliência que o manual prometeu? Na hiperatividade mental, o caos se perdeu A terapia é um sonho que o bolso não alcança E a autossabotagem dança, sem esperança Ciclos e feridas, marcas que não somem A dopamina foge, e o vazio consome Entre o apego ansioso e a dissociação A vida é um sertão de desilusão Mas no sertanejo da alma, há um fio de luz Mesmo na sombra, algo sempre reluz Porque quem canta as dores, encontra razão De transformar o caos em superação