Me criei correndo égua E laçando de tirano Pealando de toda a tranca Nos dias de marcação Encilhei marca borrada Com as pranchas fora dos estrivo Comi cabeça de ovelha Chupei caracu de chibo Encilhei marca borrada Com as pranchas fora dos estrivo Comi cabeça de ovelha Chupei caracu de chibo Bebi apojo de brasina Tomei cachaça e dancei Arranquei tatu da toca Daquela forma que eu sei Dei muita bocada nágua Sem pegar um lambari Mas não foi por maula-bruja Que eu vim parar por aqui Dei muita bocada nágua Sem pegar um lambari Mas não foi por maula-bruja Que eu vim parar por aqui Acertei o próprio passo Com as revezes do mundo Se me tocar a bolada Eu corto grande bem fundo Eu durmo de loro frouxo Numa tarimba de embira Tenho a consciência tranquila Que nem cantar de corruíra Eu durmo de loro frouxo Numa tarimba de embira Tenho a consciência tranquila Que nem cantar de corruíra O índio da minha templa Tastavia, mas não cai Não é de varde que eu vivo Costeando o rio Uruguai Me criei correndo égua E laçando de tirão Pealando de toda tranca Nos dias de marcação Encilhei marca borrada Com as pranchas fora dos estrivo Comi cabeça de ovelha Chupei caracu de chibo