Bê...nedito, benedito, benedito Esse é o benedito, Gente boa do lugar Mas só que bebe Já de manhã cedinho Aprecia um cigarrinho Toda hora quer fumar Tempo de frio, Um conhaque bem quentinho Aprecia um bom vinho Pra polir o paladar Bê...nedito, benedito, benedito Mas será o benedito, Logo aqui bebericar? Pra variar, Enchendo a cara de manguaça Vira e mexe sái à caça De mulher pra namorar Pode ser loira, negra, Ruiva ou morena Chega junto e sái de cena Leva a moça prá jantar Mas um belo dia, Benedito morreu... Foi de cirrose, porque bebeu Deixou saudades, deixou viúvas Do bar as contas não foi pagar Adeus cachaça, adeus mulheres Que hoje vivem a soluçar Bê...nedito, benedito, benedito Nunca foi rezar na igreja Nem tão pouco macumbar Não quis são pedro Abrir o portão do céu Porque pecou muito e freqüente Só vivia no bordel Nem satanás o deixou Entrar no inferno Porque usava um belo terno Agora anda a assombrar