Ó, Lua branca de fulgor e de encanto Se é verdade que ao amor tu dás abrigo Ó, vem tirar dos olhos meus, o pranto Ó, vem matar essa paixão que anda comigo Ó, por quem és, desce do céu, ó, Lua branca Essa amargura do meu peito, ó, vem e arranca Dá-me o luar da tua compaixão Ó, vem, por Deus, iluminar meu coração E quantas vezes lá no céu me aparecias A brilhar em noite calma e constelada A sua luz então me surpreendia Ajoelhado junto aos pés da minha amada E ela a chorar, a soluçar, cheia de pejo Vinha em seus lábios me ofertar um doce beijo Ela partiu, me abandonou assim Ó, Lua branca, por quem és, tem dó de mim