Mil defeitos têm o homem O maior é a ingratidão A inveja e a soberba Vêm em segunda estação Quando eu vejo a história De Canudos em ascensão Me deparo com a maldade Sempre perto em comunhão Pra matar e destruir Todo bem em construção Vale tudo, nem direitos Nem pecados, nem perdão Mas que crime vergonhoso Fez a tropa de então Degolaram todo o povo Toda a gente em oração Peço a Deus que não me poupe De ser homem fanfarrão Cujo meio de progresso Seja o de ser ladrão Não me deixe ter inveja Nem amor à ilusão Não me deixe ter maldade Nem ser cabra lá do cão Como pode o nosso mundo Ter sempre revolução Se o que importa é a vida A nobreza e gratidão Que a história de Canudos Viva sempre em citação Pra que a gente não repita A tragédia em prontidão